sábado, 31 de dezembro de 2011

À parte.


Já é o último dia, nas últimas horas.


Eu vou embora, embora de mim, vou por ai.


Ficas com aquilo que sou, a casa.


É difícil sê-lo, é como viver na cidade.


Adeus negócios prisioneiros: adoro o que odeio do fim do mundo.


Quando sair daqui vou mostrar e fazer visitas da minha casa.


Mostrar jóias para quem não aprecia. Apreciam ouro. Preferem o próximo dia do que a mim.






Nunca ninguém vai saber escrever sobre aquilo que sente ou é.


Nota negativa, Homem.


Fim da escrita.





Sílvia §

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